sexta-feira

o um e o dois

../
.......................................de
todo em todo
.............atingi a parte
..............................de parte em parte
.....................................eclodi no parto


............................com o verso

..................inverti

.............................o quadro


.....................o
enquanto
................................ainda é

...................escasso e( )terno
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9 comentários:

Anônimo disse...

Gostei da diferença do tamanho das letras e da dança dos versos!
Beijos!
Carolla

Viviane de Sales disse...

Sol, lua, vento, desisto de comentar este beijo, digo, blog, e prefiro sair correndo por aí atrás dos doces.

Unknown disse...

Nego, por hora digo que a forma me fez arregalar os olhos. Gosto mesmo, e isso sem falar das mudanças na tipografia, recurso que já não me agrada tanto. Gosto do jeito que você diagramou e dispôs espacialmente os versos.

O conteúdo não me impressionou. Mas vou deixar a obra fermentar mais, por respeito ao poeta e à obra, que merecem.

Bêjo, meu lindo. Gosto do teu cantinho aqui.

Victor Meira disse...
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Anônimo disse...

seu zé musical!

Anônimo disse...

nunca me identifiquei muito com poesias dadaistas, dessas que mudam a forma, e sao feitas a partir de letras. talvez prefira aquelas que nao sao tao construidas e sao mais viscerais, proque refletem mesmo o sentimento do poeta de forma direta. mas nao posso negar que a tua escrita é uma proposta original. vou continuar vindo.

Anônimo disse...

lendo de novo percebi uma coisa nova.
gostei muito do jogo de eterno com e terno.
bacana. vou ler o resto do blog.
acho a proposta original sim, mas o problema é que o poema nao me toca. talvez porque eu nao esteja acostumado com esse tipo de poemas. e vc...como que vc escreveu o poema? pensando palavra por palavra, ou foi algo que saiu esporadico? geralmente os poemas que me tocam e gosto sao os do segundo tipo.
bom abracao.
rapha.

Anônimo disse...

ahh...gostei do "explico", me senti identificado quando voce fala que ja morou em tantas casas que parou de contar. mas é isso ai, o mundo é muito grande pra ficar preso num so lugar.

mari lou disse...

adorei este. gosto do concreto do som-sentido. o som definido o sentido. o concreto definindo o q ñ se pega com a mão... a união destas duas unidades dá mta coisa.
então...
criar!
com toda a força de um parto às avessas;
com todos os gritos e suores preciosos,
sem pudor da nossa entranha.

por todo esse criar,
crer
por mais um recriar,
poder
e pela vida,
concebendo-nos.

custuremos com nossa verborragia louca as partes q são todo e o todo q é parte; assim a gente se constrói: colcha de retalhos.

bjoabraço.

crédito do desenho no cabeçalho: dos meses duro, nanquim sobre papel, 2010 Philippe Bacana