Leia antes o post a abaixo, onde traço um balancinho dos 100 posts do Entre águas.
Sabem, e sabem mesmo os que comentaram até agora: sempre tive (mais depois que fui ver o seminário de formação e estatuto do artista no parque lage, isso novembro de 2009 acho) essa preocupação de o artista ser o primeiro crítico ciente da obra, a coisa de valorizar o escrito de artista, o escrito do artista a respeito de si e da própria obra, de o artista ser o primeiro cara a conseguir reconhecer e apontar, e sem medo, quais são seus pilares e qual é o seu processo, foi caso chave pra mim. Até pra desmistificar, tirar da cristaleira a bicha endeusada de talento. Brincando com o victor - um homem com segredos é um homem morto.
E daí sigo e trago coisas. Claro que poderíamos falar muito mais sobre isso, mas a ideia é fazer um pequeno balanço, uma tentativa pública de uma retrospectiva e algum olhar centímetros a frente também, porque nem só de falar sobre viverá o homem, falar através e falar como ferramenta e degrau de agência para atingir coisas e futuros também é uma constante e uma necessidade do pensar-se e do pensar.
Sabem, e sabem mesmo os que comentaram até agora: sempre tive (mais depois que fui ver o seminário de formação e estatuto do artista no parque lage, isso novembro de 2009 acho) essa preocupação de o artista ser o primeiro crítico ciente da obra, a coisa de valorizar o escrito de artista, o escrito do artista a respeito de si e da própria obra, de o artista ser o primeiro cara a conseguir reconhecer e apontar, e sem medo, quais são seus pilares e qual é o seu processo, foi caso chave pra mim. Até pra desmistificar, tirar da cristaleira a bicha endeusada de talento. Brincando com o victor - um homem com segredos é um homem morto.
E daí sigo e trago coisas. Claro que poderíamos falar muito mais sobre isso, mas a ideia é fazer um pequeno balanço, uma tentativa pública de uma retrospectiva e algum olhar centímetros a frente também, porque nem só de falar sobre viverá o homem, falar através e falar como ferramenta e degrau de agência para atingir coisas e futuros também é uma constante e uma necessidade do pensar-se e do pensar.
Um comentário:
Bela, mano. Gostei muito do balanço. É muito bom isso, pra se organizar no tempo e pra informar seus leitores, situá-los. Mas acho que é mais válido pra você mesmo, como uma auto-análise pra te situar, pra te entender, pra superar ciclos viciados.
Deixa eu só juntar minha voz aqui ao refrão, pra ver se reverbera por mais tempo: TRABALHAR JUNTO É UM DRAMA. Mas curiosamente nunca tive vontade de parar de fazê-lo. Não sei, cara. Fazer arte em conjunto é compartilhar uma experiência maravilhosa com pessoas que sentem e sabem da importância daquele evento. Há um diálogo de sensibilidades, é muito bonito e único - uma experiência que não se pode ter de outra forma. Sou viciado, dependente mesmo, dessa substância chamada coletivo.
O Entre águas vai muito bem, é uma casa boa.
E vamo tocando essa vidôrra, mano.
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