(homenagem ao feitos de ontem)
Estado instituído de sempre
pelas penas porosas de sempre
tudo o que vier depois adicione o de sempre
os poderosos
os cães de guarda
e as raposas mortas
nas costas de ratazanas dúbias
Quanta maquiagem pra tão pouca cara
madeira de lei dilui em formão sem tinta
sem calos plásticos térmicos
sem fibra ou fala de finja
dos dizeres de sempre
cai a baba de oito bocas
pilhas de massa batida
cordões contenedores
do sempre de sempre
olhos de prazer
frases germinais
elas aumentam
elas segregam
elas enfrentam as calhas dos rios de poder igual
que caiam as caras brancas de susto de cal
por exigir o de sempre calaram as quinas das vigas do rito
perderam a migalha da meada dos quilos de entre águas
somos fortes
somos sérios
somos arte
com as armas de sempre
a meia volta de sempre
4 comentários:
Opa, que beleza! Nisto que eu falava ao propor arte atuante. Teu poema diz muito sobre nossa corrida atrás do rabo, do outro, que acaba por ser nosso mesmo! Abração, poeta
Só pra dar um oi ! Nao li pq to sem cérebro, se é que me entende!
Bjaooo
Gosto do instinto quente e forte da ação que sempre produz consequências.
Expressão-expressa
Imedi-ata.
A força do extremos entre sempre e nunca carrega um equilíbrio a ser descoberto. Por isso vamos além!
Vamos lá.
E um lírio na mão
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