quarta-feira

Pausa pro puxão de orelha

Cildo Meireles, em fevereiro de 2000 na Revista Cult - "No começo dos anos 1970, Oiticica e eu vivemos em Nova York, onde tínhamos participado da mostra no Museu de Arte Moderna de lá. No Rio, a maioria de meus amigos artistas estava na faixa dos vinte anos. A vida cultural era intensa. Havia muito intercâmbio entre artistas plásticos e os que faziam outros tipos de arte. Música, poesia, performance e cinema tinham a mesma importância que artes plásticas."

E daí pra frente onde foi que erramos? O neopentecostalismo chegou também às artes? Cada qual com seu Jesus? Reclamo.



fonte: proec da ufpr - obras Zero cruzeiro e Zero dólar de 1977

4 comentários:

Isaac Frederico disse...

pois é mano .. falta fogo no milharal; mas a questão: a coisa fervia mais ou hoje a comunicação geral é tão mais ampla e tão mais rápida que não dá tempo de encher esses espaços ?
de qq modo, tamos aí, bota uma cervejinha aí, bota.

Guto Leite disse...

pois é, querido! Creio na equação: educação subestimada pelo governo ditatorial mais aculturamente da baixa cultura estrangeira igual estado atual de estagnação medíocre. Não sei o número de mols e precisam mais experimentos, mas talvez seja por aí... Sigamos!

Anônimo disse...

Até acontece alguma coisa, mas entre círculos aqui e ali. Sinto falta da sensação de estar vendo/lendo algo autêntico, algo que não se pareça com oportunismo. Ai Clementina Clementina, Clementina de Jes...

tomazmusso disse...

como já dizia Raul: "é muita estrela pra pouca constelação."

crédito do desenho no cabeçalho: dos meses duro, nanquim sobre papel, 2010 Philippe Bacana