os dias vão
se afunilando pela única janela
sem grades da tarde encarcerada
pipa metálica de calda airada reluzente
um superpersônico
vermelha,
a cozinha chupa brasas do poente
suspiramos o que arde nas máquinas
garras atrasadas nos
escombros da encosta
crua
gaviões que remontam cílios garbosos no
que há de humano desses galhos secos,
nossos pés são o caminho
arredondando cacos de passado
na pele adocicada das engrenagens
de montar mares.
[ainda não tá pronto, quem precisa de prontidão é a inglaterra]
6 comentários:
eu também tô numa fase pele e mar, mas não tenho publicado escritos lá no blog.
é bom ousar e publicar sem estar pronto!
bjos
Legal as imagens na minmha cabeça, li o texto vendo mentalmente aquele dia do show do Sol no Paraíso 90!
beijos
Vini
Um assalto aos sentidos, um cyborg de contato entre os nervos, o real e o impossível. Adorei o poema, meu amigo.
...traigo
sangre
de
la
tarde
herida
en
la
mano
y
una
vela
de
mi
corazón
para
invitarte
y
darte
este
alma
que
viene
para
compartir
contigo
tu
bello
blog
con
un
ramillete
de
oro
y
claveles
dentro...
desde mis
HORAS ROTAS
Y AULA DE PAZ
TE SIGO TU BLOG
CON saludos de la luna al
reflejarse en el mar de la
poesía...
AFECTUOSAMENTE
ENTRE AGUAS
ESPERO SEAN DE VUESTRO AGRADO EL POST POETIZADO DE BLADE RUUNER , CHOCOLATE, EL NAZARENO- LOVE STORY,- Y- CABALLO.
José
Ramón...
ainda com humor britânico! adoro. ;.
Gostei mnuito da forma como escreves. Passe em meu blog (margensdoinfinito.blogspot.com) e veja algumas coisas que solto ao vento... Georgiane me passou seu blog.
Abraços.
Postar um comentário