curvo
de ser uma resposta lapidar para os vales,
o viaduto arfa
talhado [
seu calçamento polido nos pés dos transeuntes,
seus parapeitos baixos
.............], não é heroico,
é de menos medo
mas é curvo,
por não ser utópico, concreto armado
o viaduto da beneficência,
senil,
nos braços dos vergalhões,
é curvo,
doente de levar doentes
à encruzilhada íngreme
dos milhares de quartos portugueses de hospital
3 comentários:
Que isso, cara! Foda demais. Tem um viaduto em Barra do Piraí, o único, parece, e me lembra muito disso. Todo o cansaço, todo o desgaste, todo o arfar. E...pf...liga o centro à Santa Casa de lá. Olha só isso!
absurdo mesmo gabriel!
caramba. eu quero aumentar esse poema, fazer uma série, vamos ver se vai.
Heyk,
Muito bom poema.
Mariel Reis
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